01
Nov 08

Contrapoemas e Anfipoemas



Termina neste fim de semana (Oi Futuro – Rio) a exposição “Contrapoemas e Anfipoemas” de Regina Pouchain e Wlademir Dias-Pino. São três mil Contrapoemas e dois mil Anfipoemas, estes associados a duas mil frases com os termos luz e cor.
Apesar da abundância de poemas, atrevo-me a pensar num único poema exposto (ou quando muito dois – o anfipoema e o contrapoema), que se desdobra ao infinito a partir de um processo de compressão e descompressão da forma.
O trabalho nos coloca diante da mais alta expressão da unidade numa infinitude de variáveis. Mas uma totalidade e unidade que, ao contrário das diretrizes modernistas, fogem ao vocabulário do poder. Ou seja, foge a idéia de colocar tudo num sistema totalizante (o que, aliás, define a sempre reverenciada obra de Mallarmé). É, ao contrário, um trabalho de textura, fragmentário, vertiginoso que nos impõe explorar a superfície, numa ação topográfica, muito mais do que uma visão estrutural.
Confiram!


27
Sep 08

OBRANOME II

Exposição OBRANOME II, Rogerio Camara, setembro de 2008


Termina neste fim de semana em Brasília (dia 28 de setembro) a exposição de poesia visual OBRANOME II idealizada por Wagner Barja. A exposição é um desdobramento da exposição OBRANOME ocorrida em 2003 na Caixa Cultural de Brasília. Já esta segunda edição integra a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília que ocorreu entre 3 e 7 de setembro também em Brasília e que homenageou o poeta visual e gráfico Wlademir Dias-Pino.

Em OBRANOME Barja nos propõe uma espécie de coletivo que agrega poetas, artistas, críticos, jornalistas, músicos, designers, etc. Tive a felicidade de participar desta segunda edição com um texto sobre o evento e integrando um debate que contou com todos os artistas. A exposição é imperdível e acontece no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República de 9h00 às 18h30.